A efeméride foi oficializada por portaria assinada em 21 de julho de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, pelo então ministro da Educação e Cultura Pedro Paulo Penido. A data de 25 de julho foi escolhida em homenagem ao I Festival do Escritor Brasileiro, realizado nesse mesmo dia no Rio de Janeiro, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE) — organização presidida por João Peregrino Júnior com Jorge Amado como vice-presidente. Desde então, a data é celebrada anualmente em todo o país como forma de destacar a importância dos profissionais da escrita e fomentar a cultura literária nacional.
A literatura desempenhou um papel decisivo na formação cultural e política do País. Movimentos como o Modernismo de 1922 fortaleceram a identidade nacional e refletiram tensões sociais, políticas e étnicas brasileiras. Grandes nomes como Machado de Assis, Graciliano Ramos, Clarice Lispector e Jorge Amado não só enriqueceram o repertório literário, mas também contribuíram para debates sobre desigualdade, democracia, racismo e regionalidade.